segunda-feira, 14 de junho de 2010

Delivery de filha

Agora que ela finalmente está frequentando as aulas, já que as gripes deram uma trégua (toc, toc, toc!), começamos também a investir na adaptação do transporte escolar - ou simplesmente “condução”, como chamam aqui.

No início, ficamos meio ressabiados, mas a empresa é recomendada com muita confiança pela escola – que, por sua vez, já faz parte da família há décadas e tem a minha aprovação irrestrita desde o primeiro dia de aula. E olha que sou uma observadora atenta, crítica e, dizem alguns, implacável.

Nas primeiras viagens com a condução, um de nós sempre ia junto, de “carona”, e a Lara não teve problema algum com essa adaptação. Pelo contrário: quem esteve mais insegura fui eu, querendo burlar o processo e indo buscá-la de vez em quando – está bem: todo dia! -, até que me dei conta de que não precisava mais. Afinal, ela mesma já pedia: “cadê o meu ônibus, mamãe?”. E a mãe aqui tentando se acostumar à ideia de que a pequena já encara o transporte coletivo, hoho.

Verdade seja dita: no primeiro dia em que pus os pés naquele ônibus, senti que daria certo. O motorista é cuidadoso ao extremo, e o carinho das crianças com ele é impressionante. Além disso, a monitora é um doce, e a Lara foi logo fazendo amizade com ela. Outro ótimo sinal: vim conversando com as crianças maiores, do ensino fundamental, que me contaram que estão na mesma condução desde que tinham a idade da Lara. Todos se conhecem e cuidam uns dos outros. É um ambiente familiar que dá um enorme conforto para a nossa rotina intranquila, mas necessária, de ter os filhos “na rua” em uma cidade enorme como esta.

No momento em que escrevo este post, aguardo a “entrega” da minha filha.

Ansiosa, claro. E um pouco paranoica, naturalmente.

Vou ali dar um telefonema e já volto.

4 comentários:

Lia disse...

Eu acho transporte escolar tudo de bom. Além de ser mais ecológico e melhor pro trânsito que os carrinhos de cada papai na rua...

Anônimo disse...

que bom, querida, parabéns!
o importante é a gente sentir que pode confiar.
vou começar trabalhando minhas paranóias desde agora...
beijo!

Carol Garcia disse...

pensei nesse assunto no final de semana.
moro numa cidade pequena e dificilmente vou precisar do tal do ônibus, mas e se?????
meu deus, noiei!
bjo
carol
http://viajandonamaternidade.blogspot.com

Chris Ferreira disse...

NO início eu também ia junto para ver como as coisas iam funcionar. Com o tempo a gente vai se tranquilizando.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/