Babá
A nova babá está indo muito bem. Moça de 22 anos, casada e mãe de dois filhos (que moram com a avó), apareceu aqui por indicação da diarista-super-de-confiança de uma vizinha muito amiga nossa. Gostamos da cara e do jeito logo na entrevista, só tinha um probleminha: não podia dormir aqui em casa; as anteriores dormiam. Tinha de sair às 5h.
Expliquei que a rotina da Lara fica justamente mais “intensa” entre 5h e 8h – é quando ela janta, toma banho, mama e, finalmente, dorme (8h em ponto). Mas depois acabamos propondo um meio termo, e ela ligou no dia seguinte dizendo que topava: sai daqui às 7h da noite, depois de ter dado o jantar da Lara. O banho e a mamadeira sempre foi tarefa nossa mesmo, assim como colocar para dormir. Fazemos por puro prazer, já que ambos trabalhamos em casa (na maior parte do tempo) e é gostoso ter esse momento “relax em família” antes de ela dormir.
Até agora foram cinco dias e a babá tem se saído melhor que as outras duas que já tivemos. O fato de ela não dormir aqui nos limita bastante porque não podemos sair de casa juntos à noite, a não ser que tenhamos alguma vovó disponível para ficar com a Lara.
A parte boa é a privacidade, que, para mim, sempre valeu mais que ouro. Por mais adorável que seja a pessoa, sempre é alguém de fora dormindo na sua casa, e no dia seguinte está lá de novo, e de novo, e de novo... Por mim, preferiria sempre que a babá – ou empregada - fosse dormir em casa, junto da sua família, até para ter melhor qualidade de vida. Se bem que nem isso é regra, já que muitas preferem ficar longe das famílias e nem têm condições de morar decentemente.
Além disso, aqui no Rio (e nas outras grandes cidades) nós temos o problema das distâncias serem imensas e o transporte público, sabem como é. A moça ficar indo e vindo acaba saindo muito caro, sem contar o tempo que a coitada fica empenhada no trânsito diariamente.
Por essas e outras delicadas razões profissionais, pessoais e familiares, vou concluindo que o melhor de tudo é encontrar alguém que realmente entre em harmonia (acho essa palavra um pouco gasta, mas ainda ótima) com a família, que tenha bom caráter e muita disposição, e que saiba escutar – fundamental no processo de aprendizado, já que ninguém é obrigado a entender “no cheiro” as preferências do empregador.
Por aqui, vamos nos entendendo bem.
5 comentários:
Bíbi, vc não imagina como fico feliz com essas boas notícias!!! Aqui em Portugal está tudo ótimo. Breno se adaptou incrivelmente bem. Ele fala no pai, na Dani (babá), nos amigos da vizinhança e da escola, mas não pede para ir embora. Está sempre alegre e cheio de disposição para conhecer coisas novas. Claro que ajuda o fato de não ficarmos em hotéis. E vemos o Beto todos os dias pelo MSN. Mil beijos em todos,
Marcia :)
Oi, Marcia!! QUE BOM saber de vocês por aí, e que maravilha essa do Breno... Eles nos surpreendem sempre, né? Eles são muito "high tech", em todos os sentidos. Tiram de letra, hehe.
E quando vocês voltam?
Pois é, eu acho que acabei dando uma super sorte com a babá... Tô muito feliz.
Um superbeijo,
Bíbi
Oi menina! Só um toque: cuidado com babá e empregada, pq viciam e depois pra tirar o costume dos filhos e dar-lhes autonomia...xiiii...é um custo!
beijos
Oi, Malena! Seja bem-vinda!
Sobre o seu comentário...rs... é mesmo?? Vc tem alguma experiência nesse sentido? Conta aí!
Beijos e obrigada,
Bíbi
Ih, vou contar no blog. Boa idéia.
Beijos
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