sexta-feira, 5 de março de 2010

Festa Infantil - Parte II

Antes de continuar o post sobre Festas Infantis, faço uma observação fundamental: eu optei por não contratar uma empresa dessas grandes que “fazem tudo”, e resolvi produzir eu mesma o evento. Acontece que os meus convidados pequerruchos eram apenas 13, além de 22 adultos da família. Como a Lara ainda não tinha entrado para a escola, e não temos crianças na família além dela, tivemos apenas os amiguinhos aqui do prédio mesmo, todos entre 1 e 5 anos. Contando com os pais e acompanhantes das outras crianças, e arredondando, acabei fazendo uma festa para 50 pessoas. Não é um bicho de sete cabeças, ainda mais por termos um ótimo salão de festas e um playground com bastante espaço.

Isto posto, vamos aos detalhes.

BRINQUEDOS

Aluguei uma cama elástica (pula-pula) enorme, de 4m de diâmetro, de uma moça que arma todos os dias na pracinha aqui em frente e é extremamente profissional.

Os outros brinquedos eu escolhi na MS Aluguel de Brinquedos, que recomendo veementemente. Eles foram pontuais, cuidadosos ao montar tudo, e as monitoras foram extremamente simpáticas e atenciosas com as crianças. Optei por um kit básico para as crianças menores (que todos curtiram muito!), com casinha de bonecas, gangorra, escorregador, balanço, motoca e carrinhos, além de cadeiras e mesa com papeis e giz para desenhar. Também aluguei uma piscina de bolinhas, que é um “clássico” e fez igual sucesso com a criançada.






O BOLO eu encomendei com a Eunice (como ela não tem site, se alguém quiser pode me pedir o telefone). Eu achei lindo!

OS DOCINHOS vieram nas forminhas que eu escolhi para poder colocá-los em cima da mesa, sem precisar de bandejas, e estavam... deliciosos! Além disso, a Carol (A Doçaria) é um amor.





Quem arrumou a mesa assim foi a minha sogra, eu confesso que não saberia fazer tão belo!



OS SALGADINHOS encomendei na Lourdes Festas, que também recomendo com entusiasmo. Optei por um buffet “light”, sem frituras, mas eles têm de tudo, inclusive mandam as fritadeiras para que tudo saia quentinho e gostoso na hora certa. O garçom contratado por eles foi um sucesso. Depois de tudo acabado, quando vi, o rapaz estava na cozinha lavando o prato do bolo! Recomendo mesmo.

O SOM eu mesma arrumei - e operei na hora! -, com uma seleção de CDs infantis que comprei algumas semanas antes da festa. Confesso que me diverti muito dando uma de DJ (não basta ser mãe...), e a solução caseira me parece muito boa para quem, como nós, não quiser animadores e música alta para fazer as crianças “quicarem” ininterruptamente até sabe Deus quando...

A DECORAÇÃO foi completamente “intuitiva”, ou seja, eu comprei os itens que achava necessários – na Magazine 25 -, eles entregaram em casa impecavelmente. Na véspera da festa, minha sogra e eu decoramos o salão. Eu entrei mais com os braços e ela com o cérebro, confesso, porque não tenho o menor jeito para saber onde grudar cada personagem, casinha, florzinha, bola... Ah, forramos as mesas com toalhas coloridas de TNT, enchemos as bolas na manhã seguinte e ficou bem bonitinho.

Espero que o post e as indicações sirvam para ajudar alguma mãe/produtora a se aventurar pela gincana do "faça você mesma". Boa sorte!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Festa infantil - peça pelo número

Quando decidimos fazer a festa de três anos da Lara no salão do play, pela primeira vez, eu desconfiava seriamente que aquela “boa ideia” poderia se voltar contra mim. Estávamos sem babá, ela ainda não havia entrado para a escola, e eu tinha acabado de aceitar o convite para cantar em um evento grande, com uma banda que eu nunca tinha visto antes. Nesse contexto, virar produtora de festa infantil era até razoável, se eu tivesse um bom prazo para pesquisar, me organizar, fazer os orçamentos, planejar... Isso no mundo encantado dos meus sonhos tolos. Mas é claro que eu não tinha prazo nenhum.

A solução foi correr contra o tempo e a razão. Comecei a pesquisar no Google e, de cara, entendi que as festas infantis são temáticas. Inicialmente, achei que o tema pudesse ser a minha própria filha – afinal, a aniversariante -, mas que nada! Minha ingenuidade de mãe nascida no final dos anos 70 expirou e eu nem vi. Primeira lição: hoje em dia, tudo são personagens, e os cacarecos já vêm em “combos” – pratinhos, copinhos, balões, toalhas de mesa... Peça pelo número.


A difícil escolha do tema

Comecei a perguntar à principal interessada: “Filha, você quer que a sua festa seja de quem?”. E ela, obviamente: “Quero que seja MINHA!”. Eu sabia! As crianças simplificam, mas a indústria, sabe como é...

Expliquei que, segundo a indústria e os sites especializados, a festa poderia ser da Moranguinho, das Princesas, da Hello Kitty, dos Backyardigans... Para meu desespero, ela passou a manifestar uma preferência diferente a cada 30 segundos. Mostrei fotos na internet, pedi que apontasse o bolo mais bonito, o chapeuzinho mais fofo, os balões... Mas ela preferia assistir a um desenho no You Tube, e me deixava a ver navios com aquela parafernália temática ameaçando minha consciência de mãe boboca: qual desses vai fazer a minha filha mais feliz? Ora, bolas.

Depois de sonhar com o Mickey me mandando fazer 200 abdominais e um bolo derretendo na minha cabeça – ao mesmo tempo! -, entendi que deveria pular essa etapa decorativa e ir direto ao que interessa: comida e brinquedos. Ora, balas!

Arrumei ótimas indicações e parti para o telefone, crente que o contato humano seria meio caminho andado para a produção do evento. Mas fui barrada, sistematicamente, pela pergunta intrigante que mais ouvi dos fornecedores especializados:

- Quais são as cores da sua festa?

Meu Deus! Nem a comida está livre da ditadura do “será que vai combinar”? Até a cama elástica faz questão de se vestir com as cores do tema da festa dos personagens da... gente, cadê a minha filha nesse treco?

Enchi a paciência e determinei: o tema será os Backyardigans, porque ela adora o desenho, sim, mas também porque são os mais coloridos. Foi então que encontrei o meu fornecedor virtual de produtos para festas infantis: o site da Magazine 25. Fui lá e selecionei alguns itens principais dentro do “tema” (chapeuzinhos, máscaras para dar de brinde e a toalha da mesa principal), e o resto eu fui escolhendo de VÁRIAS CORES. Copinhos, guardanapos, pratos e talheres NÃO respeitaram a ditadura das cores-que-combinam. Enchemos o salão de balões coloridos variados – afinal, isto é uma festa infantil ou o quê?

Em breve, parte II.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pouco tempo, muitas mudanças

Grandes novidades e algumas promessas:

A festinha de aniversário da Lara foi um sucesso, ela curtiu muuuito e eu quase derreti de tanta alegria ao ver a carinha dela! Prometo, em breve, um post com a lista dos profissionais e serviços que contratei – todos foram impecáveis e merecem ser citados para quem interessar possa.

Como nada é perfeito, dias depois a Lara me deu a maior preocupação da sua vida com relação à saúde: teve uma sinusite horrível que nos custou noites em claro, muita peninha e um trabalho danado, além de tristeza e aflição (mãe de primeira viagem, sabe como é)... Afinal, teve que “entrar no antibiótico” e - ufaaa! - já está boa.

E por falar em “primeira vez na vida”, dia 22/02 foi o primeiro dia de aula da Lara. Estamos em pleno processo de adaptação, e aqui vai mais uma promessa de post falando só sobre isso. No momento, estou “alugada” com as idas diárias à escola (eu fico lá esperando e esperando...) e, no tempo que me sobra, tenho tanta coisa acumulada que mal respiro.

Ah, sim, aqui vai um respiro: este artigo que me foi encomendado pelo portal Personare, por ocasião do “mês da mulher”, e fala exatamente sobre a capacidade que temos de nos dividir em muitas...

Até breve!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Aniversário - contagem regressiva

Lara vai fazer três anos, e esta sou eu: adoro pensar em tudo com muuuuita antecedência, assim tenho bastante tempo para deixar tudo para a última hora.
De modo que falta só um mês, e decidimos agora fazer uma festinha. Vai ser divertido, mas ainda não sei exatamente como. Na verdade, não tenho a mínima ideia.

Quando vejo festas de crianças com tudo lindo e colorido, os docinhos impecáveis, os balões (aqui no Rio dizem "bola") espalhados e a alegria rolando solta, sempre imagino que uma fada veio durante a noite e armou aquilo tudo com um "plim!". Para ser mais sincera, tenho esse mesmo sentimento quando vejo uma sala bem decorada. Não consigo imaginar como se dá esse processo, a construção da narrativa, o passo-a-passo daquela bodega. Só sei que, quando pronto, parece uma música feita só de refrão.

O mesmo se aplica aos embrulhos de presente, às árvores de Natal e, é claro, algumas embalagens de bombom.

Ah, sim: as revistas. Já fiz um apanhado do que rola por aí sobre o assunto festinhas infantis, e encontrei belas dicas e sugestões. O problema é que alguns pormenores parecem se tratar de ficção, e a revista apenas indica, mas não aplica! Não exemplifica! "Não implica!!" -, vocês dirão. "Você está histérica. Não pode ser assim tão difícil."

Tá. Então vamos combinar que haverá doces, um bolo, e a alegria da minha filha e seus amiguinhos fofos. Ah, sim: cadeiras para nós, que já passamos dos 30. Do resto eu não sei, vou deixar para a última hora.

OBS: Sério, se alguma mãe bondosa aí tiver sugestão de fornecedor (é assim que chamam) do que quer que seja necessário, mas que seja bom, bonito e barato, por favor indique. Mas que seja prático, e entregue no Rio.
:o)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Que venha mais e melhor!

Passamos o réveillon em Copacabana, em família, comemorando as conquistas de 2009 e já brindando as realizações de 2010. A Lara aplaudia os fogos e queria ver “mais de pertinho, mais de pertinho!”, com a empolgação incansável das crianças diante do inédito.





Alegria pura, um estouro e outros mil, abraços, folia, expectativas e renovação.



Que venha mais do mesmo e outros melhores ainda!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Bolos de mães e filhas

Minha mãe me manda, por e-mail, a receita do bolo que pedi. Mas escrita por extenso: o procedimento vem todo esmiuçado, depois a manteiga, depois os ovos, e cheio de “ATENÇÃO!” para que eu não saia, atabalhoada e às pressas, adicionando coisa que não convém. Ah, ela me conhece.

Mea culpa: assassinei um bolo mês passado porque, olhando bem a cara da massa, e querendo adivinhar seu caráter, comecei a achar que... Foi minha ruína, "achar que". Não se deve julgar o caráter das farinhas - até porque se vingam, fui saber só depois -, muito menos tomar atitudes inusitadas diante do liquidificador (outro que, apesar do barulho todo, não passa de um cínico calculista). É fazer o bolo e pronto. Um bolo não é feito de ideias ou de intuição e, ainda que fosse, o meu daria trabalho dobrado, possivelmente virando biscoito, ou nem.

Escute aqui, bolo é pura química com medidas matemáticas, isso se eu quiser um resultado comestível. O bolo, só.

Tudo isso para, no final, minha mãe fechar as instruções com a seguinte ordem: “Mexer gentilmente”.

Rárá, ou não seria minha mãe...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Diga lá, mamãe!

Sabe aquela ideia genial que a gente, quando vê, pensa: como é que isso não me ocorreu antes? Pois é, Minha Mãe Que Disse. É uma loja virtual que traz as maiores fofices do mundo para os pimpolhos da nossa vida. E tome bom gosto! Dá vontade de comprar tu-do, principalmente o que não serve na minha filha. Que venha o Natal!

PS: Não conheço a autora da ideia pessoalmente e não ganho nada para divulgar, viu? É fofa demais mesmo!