sexta-feira, 4 de junho de 2010

Próximo passo: tratamento contra alergia

Pelo teor dos comentários do último post, vemos que o cenário das múltiplas gripes no primeiro semestre das crianças na escola é mais uma das realidades que nós, pais e mães, temos o desafio de enfrentar - de preferência sem perder (todos) os cabelos de uma só vez.

Já quanto às rugas de preocupação, infelizmente devo constatar que... bom, pelo menos o tempo também nos brindará com as evoluções dermocosméticas e, em último caso, as limitações oftalmológicas típicas da idade nos impedirão de avaliar o tamanho exato do prejuízo.
Hoho, cruzes.
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Agora voltando ao assunto sério. Estivemos hoje, outra vez, no consultório do pediatra. Ela continua sem febre, alimenta-se muito bem, tem ânimo para brincar, dançar, correr e tagarelar como um rádio durante o dia. Ao cair da tarde, porém, a tosse seca começa a chatear. E basta deitar na cama para, meia hora depois, os acessos de tosse impedirem o sono, o sossego, o descanso – é de dar dó.

O pediatra ponderou as mesmas coisas de sempre: as mudanças de temperatura, o início do convívio com as outras crianças, etc. Mas, dessa vez, achou que já está na hora de começarmos um tratamento mais longo (de três meses) contra a alergia.

Segundo ele, as crianças alérgicas têm mais dificuldades em superar os processos desencadeados pelas gripes e resfriados, acumulando secreções por mais tempo e dificultando, assim, a “cura” dos sintomas. A tosse noturna foi avaliada como uma faringite de fundo alérgico, que realmente piora ao deitar. E uma informação importante (que eu não sabia): as crianças alérgicas, segundo o pediatra, também são mais suscetíveis a constantes contaminação por vírus. A explicação é simples: secreções constituem um terreno fértil para a proliferação dos danadinhos. É um círculo vicioso, porque uma gripe causa secreções, que desencadeiam um processo alérgico, que retarda a “cura” da gripe, promovendo mais secreções que, por sua vez, deixam o ambiente propício a receber mais vírus...

A seguir, cenas do próximo capítulo.

3 comentários:

Micheli Ribas disse...

Eu não concordo que tudo seja culpa da escola. Vírus a criança pode pegar em outros lugares também, até mesmo em casa, de familiares, de amigos fora da escola, primos, enfim... sim, na escola pode aumentar o contato com eles, e muitas vezes é até bom para a criança ganhar resistência. Digo isso pq a minha vai para a escola desde mais novinha e posso dizer que poucas vezes se resfriou por ter pego na escola. O pior vírus que já teve pegou de um primo. Vejo que muitas crianças que tem alergia, principalmente, pegam vírus (na escola ou fora) por causa disso. Ainda acredito que lavar bem as mãos, álcool gel, como na campanha ano passado da nova gripe ajuda muito. Aqui adotamos, temos álcool sempre no carro, a professora na escola passa nas crianças... De modo que ela tb se resfriou agora em maio, mas foi com a chegada do frio, se descobre à noite, essas coisas. Soube que outros colegas ficaram bem doentes, com febre e etc, coisa que a minha não teve - mesmo em contato com eles... Falo isso pq já vi muitas mães pegarem raiva da escola por queixas parecidas... E acho que a escola tem coisas muito boas tb, enfim...
Um beijo!

Letícia Volponi disse...

ai, menina, aqui a crise é de laringite alérgica. Já até nos acostumamos que a cada mudança radical de temperatura, lá vem a tosse e a voz desafinada. Me indicaram um homeopata, mas ainda não cheguei a levá-la, to aguardando a data agendada para a consulta

bibi disse...

Micheli,

que maravilha, sua filha deve ter uma ótima imunidade! E concordo com você, cuidados básicos são indispensáveis.

Eu não teria "raiva" da escola, mas até entendo que algumas mães pensem em tirar seus filhos de lá - sobretudo os mais novinhos - por conta dessas gripes repetidas. Sem dúvida, a exposição deles no ambiente escolar é muito maior do que em casa, por mais numerosa que a família seja.

Mas, como a Lara tem 3 anos, acho que vale ter paciência, justamente porque concordo com você nisto: a escola traz MUITAS coisas boas!
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Letícia,
poxa, espero que a sua pequena fique boa logo!
Depois conta como foi a consulta.