segunda-feira, 2 de julho de 2007

Grávida em boa forma

A vaidade, a bruxa e o sargento

Quando engravidei, minha vaidade (que, às vezes, toma a forma de uma bruxa com espírito-de-porco, cabelos ressecados e unhas lascadas) me puxou para um cantinho da consciência e cutucou: “Pronto! Pode dar adeus à forma razoável em que você se encontra. Babaus, darling!”.

Sabe bruxa perua?

E, em seguida, veio o sargento (tem um sargento que mora em mim) tirar proveito.

- Não quer ser mãe?? Então, tem que pagar o preço! Bem feito. DEZ FLEXÕES, AGORA!!!

- SIM, SENHOR!

Ele finge que manda, eu finjo que obedeço. Já o mandei plantar seus polichinelos noutra freguesia mil vezes. Mas ele só fingiu que foi.

Passei um tempo me dedicando ao desespero. Como boa descendente de italianos, exagerada, achei que fosse engordar 40kg e que minha silhueta iria cobrir o Maracanã. Por mais que me dissessem que não era para tanto, eu duvidava e não negociava nem meio gol.

Com o passar das semanas (a gravidez é contada assim), entretanto, fui caindo na real e me propondo a fazer o que fosse possível para não arredondar mais do que o necessário. Deu certo. E nem foi tão difícil assim.


Como engordar pouquíssimo na gravidez

Primeira coisa: caminhar. Segunda: caminhar, se possível, todos os dias. Terceira: se não der para caminhar todos os dias, caminhar quase todos.

Conto uma pequena historinha (verdadeira) para me dar credibilidade.

Eu nunca fui de praticar exercícios. Até os 24 anos, era completamente sedentária. Minhas investidas em academias e planos de atividade física “por conta própria” nunca deram em nada que durasse mais de três meses. Dois e meio...

Aos 24, tive uma crise horrorosa de dor na coluna e fui parar no médico. Era uma hérnia de disco. Recomendações: RPG e Pilates.

O primeiro me tirou da crise e me botou andando outra vez. O segundo se revelou uma ótima surpresa: enfim, um exercício que eu gostava de praticar!

Fui fazer Pilates para melhorar da coluna e acabei adorando. E, já que saía de casa duas vezes por semana para me exercitar, podia começar a caminhar um pouco... Vinte minutinhos (dez indo, dez voltando), só isso não ia me custar nada.

Achei fácil e, depois de algumas semanas, inventei uma regrinha: tinha de sair de casa todo santo dia para caminhar. Nem que andasse só 10 minutos, desse a volta na quadra. Mas tinha de sair. Sair era o mais difícil para mim - começar! Assim que percebi isso, fui direto na chave do problema. Criei a regra e só lucrei com ela. Passei a sentir prazer e considerar o hábito como um hobby – pensar na vida, ouvir música, olhar a paisagem...

Então, voltando à gravidez, foi a caminhada que me manteve em forma durante os nove meses. Também foi ela que me ajudou a emagrecer rapidinho depois do parto.

Claro que uma alimentação equilibrada é fundamental, mas é fato: se você caminha, não sente tanta necessidade de comer muito, sobretudo bobagens. A endorfina que é liberada na atividade “sacia” o cérebro daquela sensação de prazer, e os doces viram artigo de luxo (só de vez em quando, em pouca quantidade).

Eu já caminhava antes de engravidar, mas acho que, para quem nunca teve o hábito, a gravidez pode ser um ótimo estímulo para começar.


Exercícios na gravidez

Também pratiquei Pilates até o oitavo mês de gravidez, e sei que há muitas grávidas que continuam na academia até quase a hora do parto. Assista a essa pequena reportagem sobre o assunto (repare na posição que a moça faz com a bola azul, quase no final do vídeo... Aquilo eu não teria coragem, não!!! Vocês teriam?).


sexta-feira, 29 de junho de 2007

Por que crescem os bebês?

Tempo - Yesterday

Ninguém avisa a gente com a devida ênfase – porque, nesse caso, a maior ênfase não seria o bastante -, mas é fato: quando o bebê nasce, o tempo acelera de um modo simplesmente inédito. Você acorda, se é que dormiu, e já é hora de dormir de novo, se é que vai dormir.

Escrevo enquanto ela emite sons experimentais aqui do meu lado, recostada no carrinho. Foi ontem (meu Deus! Foi on-tem!), pelo menos eu me lembro assim, ela estava chutando minha barriga pelo lado de dentro. Hoje, chuta pelo lado de fora. E emite sons experimentais.

Imagina quando ela souber que eu tive uma banda de rock. Yesterday...


Vestido casa-de-abelha

Outro dia ela ganhou um vestido. Enorme. Lindo, com casinha de abelha, branco com estampas coloridas. Abri o pacote e me surpreendi com a delicadeza da nossa amiga, com a beleza do presente... E com o tamanho.

Claro, as pessoas dão roupinhas maiores para os bebês, num ato gentil e inteligente: eles vão crescer! E rápido. Mas tem uma coisa que vem antes desse raciocínio. Chama-se sentimento. Quando segurei aquele vestidão (que, na minha exagerada memória, quase serve em mim!), o primeiro pensamento que me bateu foi: lindo! Pena que não dá na minha filhinha, que é um bebê de quatro meses.

Acorda, mamãe. É um bebê de quatro meses hoje. E meio.

- Pronto! É o vestido de aniversário de um ano! – Definiu o pai, esbanjando invejável tranqüilidade.

Um ano? Pirou?

Na minha cabeça apavorada, aquele seria o vestido de seis, sete ou quinze anos. Demora muito para ela ficar desse tamanhão, não demora? Vamos a Itu comprar um cabide gigante e guardá-lo bem no fundo da última porta do armário mais afastado da casa, ou do prédio...

Estou fazendo humor porque vivo disso, mas, na verdade, existe um paradoxo torturante (como o band-aid no calcanhar). Passo pela rua e vejo lindas meninas de um, dois, quinze ou dezoito anos, e fico logo imaginando minha filha arrastando sacolas comigo pelo shopping, correndo na praia, viajando conosco pelo mundo afora.

Ao mesmo tempo, uma fisgada no pé esquerdo: e quando ela for viajar sem a gente??

Subitamente, minha filhinha reduz seu (meu?) tamanho imaginário, e volta para o confortável lugarzinho de onde nunca deveria ter saído: meu seio materno. E ponto final.

Ponto final uma vírgula! Queira minha insegurança egocêntrica ou não, ela vai crescer. E vai caber direitinho naquele vestido casa-de-abelha imenso. E, um dia, o vestido não vai mais servir, e vamos experimentar 108 calças jeans que ficarão ótimas, mas ela se achará esquisita (ou magra demais, ou gorda demais, ou alta, ou baixinha, ou torta, ou sem bunda, ou bunduda) em TODAS elas.

E eu vou dizer “você está linda!”, e ela vai retrucar “você diz isso porque é minha mãe!”, finalizando com um risinho doce e uma pontinha de rebeldia no arrastar dos coturnos.

Ela já saberá que eu tive uma banda de rock.


Ultrasom e Beatles

Essa é a televisão da casa dos meus pais, onde assistíamos ao ultrasom, que veio com música de fundo – Beatles -, embasbacados com aquelas imagens nem um pouco nítidas da minha filha.



E quando é que eles se tornam nítidos? Como uma fotografia tirada em pleno movimento, nitidez e exatidão não parecem ser os pontos mais presentes na maternidade. Quando você pensa que está aprendendo alguma coisa, tudo muda. Brincadeiras e apavoramentos à parte (ou não!), é maravilhoso que assim seja. As boas emoções dispensam contornos, e a gente cresce é no chacoalhar dos limites.
**

Termino por aqui e deixo vocês com a belíssima canção “Michelle”, trilha do ultrasom que revelou, enfim, o feminino sexo da minha (hoje e sempre, independentemente do tamanho) pequena.

I love you, I love you, I love you
That’s all I want to say


E não sei por que crescem os bebês. Deve ser para lhes caber mais amor.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Minha história virtual

Tem muita gente nova por aqui, estou adorando tudo isso! Alguns vêm por indicação, outros caem de outras redes, pesquisando sobre casaquinhos de bebê e outras delícias que envolvem pimpolhos. Sejam todos muito bem-vindos.

Aqui eu faço “crônicas de maternidade”, mas me permito deixar o tema de lado e escorregar para outras conversas quando acho pertinente. Não demora muito, ouço aquele chorinho e entro no assunto outra vez...

Muitos me perguntam o porquê do subtítulo “crônicas...”, e querem saber um pouco mais sobre mim. Por isso, acabei de reabilitar meu antigo blog – que leva meu nome no título. Eu sou blogueira há seis anos, praticamente uma senhora em termos de blogosfera! Meus arquivos desbotados estão lá, recuperados em links e mais links, para não me deixar mentir. Uma história e tanto!

Desde 2001 eu trabalhei muito como cantora, compositora e baixista, gravei um CD autoral com a minha banda, viajei fazendo shows, cantei, toquei, cantei...

Também comecei escrevendo para sites e revistas literárias, publicando crônicas em coletâneas, colaborando com veículos de comunicação (os mais variados), e fui colunista da revista Época de 2004 a janeiro de 2006.

Em maio, engravidei. Em fevereiro desse ano, tive minha filha. E, em maio, comecei esse blog sobre maternidade onde muitos de vocês estão me conhecendo.

A partir de hoje, vou encarar a tripla jornada e manter dois blogs. Mas o dia-a-dia será aqui.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Por que gritam os bebês?

De uns tempos para cá, minha filha começou a gritar. Sem motivo nenhum. Um dia eu estava trocando suas fraldas, e ela soltou um agudo que furou o teto (que dirá meus ouvidos!). Levei um susto e comecei a procurar alguma causa objetiva para tamanho grito – teria se machucado? Apertei demais a fraldinha? A água estava gelada?

Nada disso: não havia razão aparente nem escondida. Simplesmente, achou de gritar. Na verdade, achou foi uma capacidade nova no rol das suas qualidades de bebê. Como não se desperdiça talento, decerto pensou: se eu posso gritar, é isso que vou fazer! E não parou mais.

Duas coisas observamos. Primeira, não é um grito de choro, nem mesmo parece contrariedade. Segunda (e mais divertida): ela se assusta com o próprio grito. E grita de susto. Assustada com o grito do susto, grita outra vez de susto do susto gritado. E assim vai...

Às vezes, dá impressão de que está de saco cheio daquela gritaria, e então grita em protesto. Arregala bem os olhos e bufa, indignada, talvez com o fato de “alguém” ter começado a gritar e não ter mais parado – brincadeira de mau gosto, deve achar. E outra, nunca grita igual. Pode ser que grite tanto por já ter esquecido como gritou pela primeira vez.

Dia dos namorados, saímos para almoçar e achamos bonitinho levá-la junto. Quando já estávamos no meio do caminho, lembrei-me da última moda.

- E se ela resolve gritar no meio do restaurante?

E ele, sereno:

- Imagina. Não vai gritar.

E não gritou mesmo. Em vez disso, descobriu novo talento: deu de fazer um barulho esquisitíssimo que muito lembra o motor de um carro arrancando, aliás, querendo arrancar. Ficou naquele ronca-ronca e não pegou no tranco – mas, que alívio!, todo mundo em volta achou fofo. Ou fingiu muito bem.

Mas, voltando à moda dos gritinhos, é claro que a gente também fica encantado. E acaba gritando junto. Outro dia ficamos nós dois gritando daqui, ela gritando dali, numa mistura de bobice e comoção... Até que ela fechou a cara e nos olhou com ar de quem dizia:

- Vem cá, vocês não sabem levar uma conversa de adulto sem levantar a voz, não?

Censurou mesmo. Já era tarde, pegamos nossos chocalhos e fomos ao berço.


Repertório

Fiz uma breve seleção de gritões e gritonas no You Tube. Preparem os algodões auriculares. E, que ironia, o primeiro que encontrei foi esse “Bibi gritando”. Reparem só na objetividade do grito (um só, certeiro).



Já esse outro, engraçadíssimo, age por estímulo (um caso clássico de bobice materna ou paterna, como ocorre com todos nós). Percebe-se que ele está quase mandando a mãe para o berço.



Essa carequinha foi a que mais se pareceu com a modalidade de grito que a minha filha tem praticado.



E, por último, uma linda menina flagrada gritando no berço.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Riso de bebê

Primeira vez

Quando eles começam a sorrir, por volta dos dois meses, a gente tem vontade de não fazer mais nada da vida: só ficar ali, parada, olhando. Lembro quando ela soltou meu seio, depois de uma mamada, e eu o encostei de volta na sua boquinha para estimular a sucção. Em vez de sugar, simplesmente sorriu. Fiz de novo – teria sido só uma coincidência? Sorriu outra vez. E de novo. Abria a boca e me trazia a novidade mais doce do dia: agora nós vamos sorrir uma para a outra. Silenciosamente, sorri um pouco e chorei um bocado.

Há algumas semanas, começou a rir com som. Quando estimulada, solta uma gargalhada gostosa. Mas é só quando ela quer!

**

Faz bem para a saúde

Pois o riso dos bebês ajuda a mantê-los saudáveis. Segundo esta reportagem, está provado que rir fortalece o sistema imunológico (deprimidos adoecem mais), estimula a produção de endorfina (o hormônio do prazer, que tem até efeito analgésico), aumenta a circulação sangüínea e a oxigenação das células, potencializa a capacidade respiratória, e – pasmem! – ainda evita o aparecimento de rugas no futuro (devido à contração dos músculos da face).

O primeiro passo, segundo a pediatra consultada, é manter um ambiente harmonioso em casa. Bebês e crianças pequenas são capazes de absorver a tensão emocional dos pais; portanto, também “puxam” a alegria e o otimismo da família.



Esse vídeo do You Tube ficou famoso,vocês já devem ter visto. O bebê é mesmo bonitinho e as risadas são lindas, mas me dá uma estranha impressão de que ele já está exausto e superestimulado... É implicância minha?

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Bolo de banana integral (sem lactose e meio light)

Zero cozinha

Na cozinha, sou um fiasco. Quando meu marido e eu nos conhecemos ainda não havia essa onda “zero” isso, “zero” aquilo. Mas, se houvesse, com certeza ele teria lido nos meus rótulos: MULHER ZERO COZINHA.

Pensando bem, ele leu. Quando perguntou se eu queria uma caponata e eu respondi que “não, prefiro leite puro”. Se isso não aconteceu, poderia ter acontecido, e ele deve ter pensado: daí não sai um ovo frito. Mas eu – rápida, esperta - soube esconder tão bem minhas gorduras trans e meus colesteróis que ele me quis assim mesmo.

Como eu adoro comer e Deus é generoso, tenho ao meu lado esse homem que cozinha maravilhosamente. Tudo que ele inventa é um sucesso. Tudo! Só o ovo frito é que não presta. (Mentira, ponho um defeitinho para dispersar a concorrência).


Prazer – mesmo com restrições

O fato é que a nossa gula virou um doce e animado hobby. Passamos horas e horas planejando o que vamos inventar de bom para o fim de semana, para o lanche, para incrementar o café da manhã... Sai cada coisa deliciosa!

Como eu sou militante da vida saudável e da boa forma, achei o melhor dos mundos: não preciso abrir mão da saúde para comer com muito prazer. Inventamos mil saladas, adotamos tudo integral, reduzimos o teor de gordura em todos os pratos – sem perder sabor. E, de vez em quando, enfiamos o pé na jaca (que ninguém é de ferro!).


Bolo para gestante e lactante

Pois vou dar uma de metida e publicar aqui uma receita de bolo de banana integral. Quando engravidei, uma das primeiras coisas que decidi foi que aprenderia a fazer um bolo. Ora, mãe que não faz bolo não pode. Me apliquei e aprendi esse – que virou sucesso aqui no café da manhã. Juro.

A receita foi alterada para ficar sem lactose (porque estou amamentando e o pediatra recomenda essa restrição) e também teve as calorias reduzidas (usamos um pouco de adoçante natural stevia, liberado para lactantes e gestantes). Ficou zero lactose e meio light.

Vocês façam aí, e seja o que Deus quiser!







Ingredientes:

4 ovos inteiros
8 bananas cortadas em rodelas
1/2 xícara (chá) de óleo de canola
1/2 xícara de leite desnatado (substitua por leite de soja se quiser sem lactose)
1 xícara de farinha de trigo integral
1 xícara de aveia
1 xícara, não muito cheia, de açúcar mascavo
1 xícara de adoçante stevia culinário
canela para salpicar
1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo

Bata todos os ingredientes no liqüidificador com apenas 1 banana, coloque em forma untada com óleo e farinha. Coloque as rodelas de banana sobre a massa e salpique com canela. Asse em forno médio, pré-aquecido, por aproximadamente 30 minutos.

Observações:

1. Na receita original, constam apenas 6 bananas (uma na massa + 5 picadas por cima dela). Fizemos, mas depois achamos melhor aumentar o número para 8 (uma na massa + 7 picadas por cima). E ficou melhor ainda.

2. Outra alteração nossa foi reduzir as duas xícaras de açúcar mascavo (na original) para uma, e complementar com mais uma xícara de adoçante. Isso reduz o teor calórico.

3. Achamos melhor fazer numa forma tipo tabuleiro (rasa, retangular). Quanto ao tempo de assar, é bom lembrar que cada forno tem suas variações e nunca se pode confiar em tempo fixo.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Enxoval de bebê - dicas (parte II)

Banho

Banheira – fundamental, claro. Mas, a partir do terceiro mês, o bebê já pode até tomar banho no chuveiro com o papai ou a mamãe, sabia? Muito prático.

Rede de proteção para banheira – é um achado! Segura o bebê e impede que ele escorregue pelas suas mãos no banho. Nem pense duas vezes: compre.

Toalhas com capuz – o enxoval pede seis, mas eu ainda nem usei todas. Usa-se todos os dias, mas é para enrolar o bebê ao sair do banho. Para secar mesmo, é indicada a toalha de fralda (mais delicada).

Toalhas de fralda – são ótimas, é bom comprar umas quatro.
* Nós também inventamos um novo uso para elas: enrolar o bebê na hora de dormir. Os cueiros logo ficam pequenos e as mantas costumam ser quentes. Então, as toalhinhas são providenciais!

Pente e escova – só uma escovinha avulsa também serve.

Termômetro para banho – não compramos. Dá para sentir a temperatura da água com a mão.

Kit manicure – compramos, mas eu uso só a tesourinha (ela é levemente curva e tem pontas arredondadas).

Aspirador nasal – não custa quase nada. Compramos. Mas, até hoje, não foi preciso.
**

Roupinhas de bebê

Body sem manga/manga curta – começo por esse item, porque sou militante assumida dos bodys. São peças inteiras com abertura embaixo (geralmente dois botões de pressão no fundilho), superpráticos. Compre mesmo! Para o verão, então, são utilíssimos. Eu compraria dois tamanho RN, dois P e dois M. No mínimo!

Macacão manga curta – a diferença é que eles têm botões ao longo da barriguinha até em cima, abrindo a peça pelo meio, verticalmente. E não são cavadinhos nas pernas como os bodys (enquanto os bodys são tipo collant, estes têm as perninhas tipo short). Ótimos também. Recomendo a mesma quantidade dos bodys.

Macacão manga comprida (sem pé) – macacões são sempre práticos, mas fique de olho na estação. Se ele nascer no verão, você vai usar muito pouco. Compre dois; esses sem pé são bons porque o bebê pode crescer um pouco e você não deixa de usar.

Conjuntos pagão – vêm com uma calça comprida, uma camisetinha sem manga (com um velcro para fechar atrás) e outra de manga comprida (velcro para fechar na frente). No verão a gente acaba usando pouco. São bons para meia-estação. Uns três conjuntos serão suficientes para os primeiros tempos.

Banho de sol – são conjuntos mais bonitinhos de short e camisetinha. Dois bastam. (Você só vai querer usar os bodys, estou dizendo!).

Camisetas – são boas para variar (quando os bodys estiverem todos sujos). Duas.

Short – para fazer conjunto com as camisetas, quando os bodys estiverem... Você já sabe. Dois.

Calças sem pé – são boas para os dias mais fresquinhos. Comprei quatro (tamanho P) e ela usa até hoje.

Cueiros – são práticos. Servem para enrolar o bebê e cobri-lo também. Os enxovais (e a lista da maternidade) pediam seis, mas eu acho um exagero se você tem uma razoável rotina de lavanderia em casa. Recomendo quatro.

Casaquinhos em linha – são bonitos para passear, e não são quentes (ou seja, usa-se mesmo no verão, no ar condicionado). Comprei dois e não sinto falta de mais.

Meias – no verão, quase não se usa. Comprei seis pares e elas logo ficaram pequenas, nem cheguei a usar algumas porque era muito quente. Recomendo comprar uns três pares tamanho RN e outros três P.

Sapatinhos – dois pares (em linha) são suficientes, porque é só para enfeitar mesmo. Claro, se você mora numa cidade fria e é inverno, deve comprar também em lã.

Regurgitadores – também chamados “fraldas de ombro”, são atoalhados e servem para proteger a sua roupa quando o bebê “devolve” um pouco de leite após a mamada, coisa muito comum. Pode vir acompanhado de “fralda de boca”. Sinceramente? Aqui, não nos adaptamos a nada disso. Achamos MUITO mais práticas as velhas fraldas de pano grandotas, multiuso, que você dobra ao meio e põe sobre o ombro, depois puxa um pedaço e limpa a boca do bebê – nessa hora o importante é ser rápido, e ficar com paninho para isso e paninho para aquilo só atrapalha!

Babadores – o bebê começa a babar por volta dos três meses. Antes disso, nunca usamos babador. Mas, após essa idade, é bom ter vários atoalhados.

Fraldas de pano – como já disse, sou fã delas. Compre uma dúzia!

Saída de maternidade – um conjunto bonitinho para chegar em casa nos trinques. Não é obrigatório, mas acho que todo mundo acaba comprando.

Luvinhas – não compramos e ainda não foi necessário.

Toucas – vovó fez uma de tricô e está fazendo outra. São um charme! (Claro, só em caso de muito frio mesmo).


Passeio e acessórios

Carrinho – pesquisamos muito e acabamos comprando um “travel system” da marca Hauck – que vem com bebê conforto (e sua base), uma bolsa e mosqueteiro. Estou satisfeita, apenas detesto o sistema de fechamento (os botões de encaixe são todos muito duros!).

Bebê conforto – acho um item ótimo para usar no carro. Na verdade, praticamente só usamos para isso, ele fica preso no cinto de segurança direto. As outras poltronas de automóvel geralmente só são indicadas para maiores de 6 meses, mas há boas (e caras) exceções, que permitem o uso desde recém-nascido.

Sacola grande – essas baby bags são bonitas e úteis, mas, até agora, uso apenas uma bolsa comum para carregar as coisinhas quando ela fica na casa da vovó. Claro, com o tempo as “tralhas” vão aumentando e, tenho certeza, usaremos as sacolas apropriadas.

Trocador portátil – o nosso veio junto com a bolsa que veio junto com o carrinho. É bom para trocá-la fora de casa (impermeável).

Prendedores de chupetas – são ótimos, compre! Sugiro dois.

Esterilizados para microondas – o resultado é o mesmo que ferver no fogão.

Pinça higiênica – é uma pinça grande para pegar as coisas esterilizadas. Baratinha e vale a pena.

Canguru – serve para pendurar o bebê e sair com ele sem a necessidade do carrinho. Há quem diga que “entorta” as perninhas do bebê, mas é mito: segundo o pediatra, não há problema algum. Nós compramos e usamos quando vamos dar uma voltinha muito perto, ou para um pulo no supermercado.
* Tem também o tal do sling, que é um “saco” de tecido que permite posições variadas. Eu nunca vi um ao vivo, mas dá impressão de ser uma delícia! Veja essas imagens.